A superação de adversidades tem a ver com quem lidera, é preciso estimular os comportamentos que conduzem a bom porto. É crucial uma visão cultural, caso contrário «o lado mau» vai «tomar conta do lado bom». As instituições não são eficientes num ambiente mercantil, mas na essência máxima da expressão de valores humanos, pelo que quando se quer torná-la num conjunto de valores essenciais, é preciso recorrer ao que realmente é importante, não pode ser só mais uma coisa. Cabe às instituições oferecer o bem mais escasso que se pode ter, «a tolerância», a crise tem a ver com quem lidera, sobretudo quando se estimula comportamentos híbridos. Enquanto conjugação de valores éticos, a vida em equipa não dá lugar a arrogância, não permite que haja comportamentos desviantes, porque quem os tem cede o seu lugar. Quem não é genuinamente humilde nunca desfrutará das vantagens que o trabalho em equipa proporciona. Uma verdadeira equipa é uma escola de virtudes, de desenvolvimento integral das pessoas, é um meio para e não um fim em si mesmo, onde o caráter se expressa especialmente no saber vencer e na aceitação da derrota: Ninguém gosta de perder por mais de 100 pontos, como eu já perdi. Mas isto é que nos dá a força para poder ganhar.